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Política

Ministros do STF minimizam post de Trump sobre Bolsonaro e descartam resposta

MINITROS DO STF | FOTO: DIVULGAÇÃO
TUDO SOBRE assassinado do ex-prefeito.gif

Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) minimizaram as críticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao julgamento de Jair Bolsonaro (PL) no caso da trama golpista. A avaliação é de que as declarações fazem parte de uma narrativa política e não merecem reação institucional da corte. A notícia é da Folha de São Paulo.

Ainda, afirmam que não houve nenhuma medida concreta contra o Brasil ou os ministros. Para os magistrados, portanto, a resposta deve ser dada pela política ou pela diplomacia. Ou seja, pelo presidente (PT) ou pelo Itamaraty —algo que o petista fez pouco depois da mensagem de Trump.

Nesta segunda-feira (7), Trump afirmou que o Brasil está fazendo uma "coisa horrível" no tratamento dado ao ex-presidente. O americano também disse que a corte persegue Bolsonaro.

"Eu tenho assistido, assim como o mundo, enquanto eles não fazem nada além de persegui-lo, dia após dia, noite após noite, mês após mês, ano após ano. Ele não é culpado de nada, exceto por ter lutado pelo povo", afirmou Trump em um post na Truth Social.

A publicação do presidente americano também não tem poder, segundo a análise de ministros ouvidos pela Folha, de interferir no processo por tentativa de golpe de Estado contra Bolsonaro. Dessa forma, os magistrados afirmam se tratar de "barulho".

A manifestação de Trump seria abusiva, na avaliação de um ministro ouvido sob reserva, mas teria efeito apenas simbólico. A declaração poderia, inclusive, "aumentar a antipatia" em relação a Bolsonaro e piorar sua situação, nas palavras desse mesmo integrante da corte.

Em outros momentos, o governo americano já fez ameaças de sanções. Em maio, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou que o país restringiria a entrada de "funcionários estrangeiros e pessoas cúmplices na censura de americanos" e que o ministro Alexandre de Moraes poderia ser punido.

O relator da trama golpista tem sido alvo de pressões por parte do governo americano. Em fevereiro, já sob Donald Trump, o Departamento de Estado divulgou uma mensagem com referências explícitas à determinação do magistrado para bloquear a plataforma de vídeos Rumble, usada por influenciadores de direita.

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