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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a transferência de Débora Rodrigues, cabeleireira presa desde março de 2023, para prisão domiciliar. Ela é uma das envolvidas nos atos criminosos de 8 de janeiro e foi responsável por pichar a estátua “A Justiça”, localizada no prédio do STF. A informação é da CNN Brasil.
A defesa de Débora havia pedido sua liberdade provisória, mas a decisão de Moraes seguiu o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que, embora tenha sido contrária à liberdade, foi favorável à prisão domiciliar, considerando a proteção à maternidade e à infância.
Débora foi acusada de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e associação criminosa armada, com penas que somam até 14 anos de prisão.
Além da pena de prisão, Moraes também votou pela imposição de uma multa de R$ 50 mil e uma indenização de R$ 30 milhões por danos morais coletivos, a ser paga em conjunto com outros condenados no caso.
O julgamento da cabeleireira foi suspenso por um pedido de vista do ministro Luiz Fux, que discorda da severidade da pena proposta. A análise do caso será retomada em breve, com o voto de Fux e dos ministros Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.