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Política

Moraes recebe entidades de direitos humanos no STF para discutir megaoperação no Rio

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O STF (Supremo Tribunal Federal) realiza nesta quarta-feira (5) uma audiência pública conjunta com entidades de direitos humanos para dar continuidade às discussões da chamada ADPF das Favelas.

A noticia é de MARIANA SARAIVA. O encontro vai abordar a Operação Contenção, ação policial contra o Comando Vermelho realizada em 28 de outubro nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, e as restrições impostas pelo tribunal à realização de ações policiais em comunidades do estado.

A reunião contará com a participação de diversos órgãos públicos e entidades da sociedade civil. Entre elas, está o CNDH (Conselho Nacional de Direitos Humanos), que enviou à Corte um documento com memoriais e manifestações sobre o caso.

No texto, o CNDH aponta fortes indícios de descumprimento das determinações da Suprema Corte na ADPF das Favelas. As falhas citadas incluem suspeitas de execuções sumárias, tortura e graves violações de direitos fundamentais, além de falhas no uso das câmeras corporais e na preservação de vestígios de crimes, como a remoção indevida de corpos.

A comissão solicitou ao STF a adoção de medidas urgentes, como a abertura de investigações criminais e administrativas sobre as possíveis execuções extrajudiciais, atos de tortura e destruição de provas.

O CNDH também pediu autorização para que a Defensoria Pública do Rio de Janeiro realize laudos periciais paralelos nos corpos das vítimas e defendeu a garantia de perícia independente.

Além disso, solicitou a criação de um protocolo emergencial de atendimento social, psicológico e de saúde às famílias afetadas e a inclusão do CNDH no Escritório Emergencial de Enfrentamento ao Crime, criado pelos governos federal e fluminense, com o objetivo de garantir monitoramento independente das ações.

A audiência está marcada para as 10h, na sala da Primeira Turma do STF, e foi determinada no último domingo (2) pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do processo.

Além de convocar a reunião, Moraes também cobrou do Governo do Rio de Janeiro medidas sobre a preservação de provas da megaoperação.

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