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Brasil

MP denuncia Hytalo Santos por tráfico sexual e trabalho escravo

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Hytalo Santos e o marido, Euro, foram denunciados pelo Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB) por tráfico de pessoas para exploração sexual e submissão a trabalho em condições análogas à escravidão. A dupla teria feito dezenas de vítimas, incluindo crianças e adolescentes. Com informações do Metrópoles.

Conforme nota divulgada pelo próprio órgão nesta sexta-feira (12), a ação — ajuizada em 25 de setembro deste ano — se baseou em “robustos elementos e provas reunidos nos autos do Inquérito Civil”.

A maioria das vítimas de Hytalo Santos e Euro seria de Cajazeiras, município de Paraíba. A dupla teria se aproveitado da vulnerabilidade das famílias, prometendo fama, moradia, alimentação e ajuda financeira.

De acordo com o documento divulgado pelo MPT, as vítimas, chamadas de “crias”, sofriam com isolamento familiar, controle total da rotina, privação de sono, ausência de pagamento, coerção psicológica, falta de autonomia, procedimentos estéticos para aumentar ‘apelo sexual’, confiscos de celulares e vigilância permanente.

“Hytalo Santos e Euro obtinham diversas formas de monetização por meio da exploração da imagem e o corpo das crianças e adolescentes por eles aliciados. Diariamente, as ‘crias’ eram exibidas, em fotos e vídeos postados nas redes sociais, seminuas, com trajes sumários e provocativos, protagonizando danças sensualizantes e vexatórias, ao som de letras com alusão explícita a práticas sexuais e depreciativas à figura da mulher”, descreve o documento.

Além disso, o Ministério Público enxerga responsabilidade dos pais e mães dos adolescentes explorados, já que entregaram os filhos ao casal em troca de benefícios, permitiram mudança para outra cidade, não acompanharam a educação e saúde e ignoraram os sinais de exploração.

Com a ação, o MPT pede que a Justiça determine indenização coletiva no valor de R$ 12 milhões, indenizações individuais de R$ 2 a R$ 5 milhões por vítima, além de atendimento médico, psicológico e social às vítimas.

O processo segue em segredo de Justiça, “para que sejam resguardadas informações sensíveis e para que não haja indevida publicização das repugnantes situações de violência a crianças e adolescentes descritas nos autos, evitando-se, assim, a revitimização”.

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