Natal liderou a geração de empregos no Rio Grande do Norte em abril, sendo responsável por 75,8% das vagas criadas no estado no período. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira (28). No total, o estado potiguar registrou 22.089 admissões e 19.162 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 2.927 postos de trabalho. A capital potiguar contribuiu com 2.220 desses empregos.
Esse desempenho representa o maior saldo mensal de empregos na cidade desde o período pré-pandemia. Em Natal, foram 10.030 contratações e 7.810 demissões ao longo do mês.
O prefeito Paulinho Freire (União Brasil) celebrou os números e atribuiu o avanço a políticas de estímulo ao ambiente de negócios na cidade. “Nossa gestão é pautada em ações que estimulem o bom ambiente de negócios e a nossa economia. Assim, vamos impulsionar o setor produtivo e chegar mais próximo do nosso objetivo principal, que é criar cada vez mais meios de renda e de postos de trabalho para os natalenses. Resultados como o novo Caged indicam que estamos no caminho certo, trabalhando forte para promover o desenvolvimento em nossa cidade e priorizando as pessoas nesse contexto”, afirmou.
O setor de serviços foi o principal responsável pela alta no emprego em Natal. Foram 5.415 admissões contra 3.723 desligamentos, o que gerou um saldo de 1.692 vagas — o equivalente a 64,14% de todos os postos criados nessa área em todo o estado. O número contrasta com o desempenho de março, quando o setor teve saldo negativo de 170 empregos, resultado de 4.766 contratações e 4.936 desligamentos.
Responsável por atividades como comércio, transporte, comunicação, alimentação, administração pública e outras prestações de serviço, o setor terciário voltou a impulsionar o mercado de trabalho local.
Além dos serviços, a indústria também apresentou bom desempenho em Natal, com saldo positivo de 487 vagas, fruto de 991 admissões e 504 desligamentos.
Os dados reforçam o papel da capital potiguar como motor da geração de empregos formais no estado, especialmente em um cenário de recuperação econômica.