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Economia

Remédios ficam mais caros a partir de hoje

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Foram publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (31) os percentuais de aumento nos preços dos medicamentos. O reajuste, estabelecido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão vinculado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), funcionará como um teto de preços para todo o setor farmacêutico.

Conforme a publicação, o nível máximo de reajuste é de 5%. A partir de agora, os fornecedores de medicamentos (fabricantes, distribuidores e lojistas) podem ajustar os valores da seguinte forma:

  • Nível 1: 5,06%
  • Nível 2: 3,83%
  • Nível 3: 2,60%

O cálculo é feito com base na inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acumulada nos últimos 12 meses (de fevereiro de 2024 a fevereiro de 2025). Além disso, entram na conta:

  • produtividade das indústrias farmacêuticas;
  • custos não captados pela inflação; e
  • concorrência de mercado.

O reajuste deve incidir sobre a maioria dos medicamentos comercializados no país, mas haverá uma variação conforme a concorrência no mercado. Em 2024, o teto definido foi de 4,5% — menor patamar desde 2020.

Vale ressaltar que a recomposição dos preços não é imediata. Isso porque o aumento pode ser implementado de forma progressiva até março de 2026, quando a CMED definirá um novo reajuste.

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