O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, agradeceu o apoio do ditador russo, Vladimir Putin, após o anúncio do Comitê norueguês, que decidiu premiar a venezuelana María Corina Machado com o Nobel da Paz de 2025. A notícia é do O Antagonista.
“Obrigado ao Presidente Putin!”, escreveu Trump em sua rede Truth Social, ao compartilhar um vídeo em que Putin questiona a credibilidade do prêmio.
Na gravação, Putin afirma que o Nobel da Paz perdeu legitimidade ao premiar pessoas que, segundo ele, “nunca fizeram nada pelo mundo”. Ele também elogia Trump.
“Este prêmio perdeu credibilidade. O comitê discutiu o prêmio para pessoas que não fizeram nada pelo mundo.”
“Ele resolve problemas complexos, crises que duram décadas”, disse Putin.
Esperneio
O diretor de Comunicações da Casa Branca, Steven Cheung, também criticou a premiação.
“O presidente Trump continuará fazendo acordos de paz, acabando com guerras e salvando vidas. Ele tem o coração de um humanitário, e nunca haverá ninguém como ele, capaz de mover montanhas com a força de sua vontade. O Comitê Nobel provou que eles colocam a política acima da paz.”
Nobel da Paz
O Comitê Norueguês do Nobel decidiu conceder o Prêmio Nobel da Paz de 2025 a líder da oposição venezuelana Maria Corina Machado.
Ela recebeu o prêmio por “seu trabalho incansável promovendo os direitos democráticos do povo da Venezuela e por sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia”, afirmou.
“Como líder do movimento pela democracia na Venezuela, Maria Corina Machado é um dos exemplos mais extraordinários de coragem civil na América Latina nos últimos tempos”, acrescentou.
“A Sra. Machado tem sido uma figura-chave e unificadora em uma oposição política que antes era profundamente dividida – uma oposição que encontrou um ponto em comum na reivindicação por eleições livres e um governo representativo. É precisamente isso que está no cerne da democracia: nossa disposição compartilhada de defender os princípios do governo popular, mesmo discordando. Em um momento em que a democracia está ameaçada, é mais importante do que nunca defender esse ponto em comum”, continuou.
Segundo o comitê, Maria Corina Machado demonstrou que “as ferramentas da democracia também são ferramentas da paz”.
“Ela personifica a esperança de um futuro diferente, onde os direitos fundamentais dos cidadãos sejam protegidos e suas vozes sejam ouvidas. Nesse futuro, as pessoas finalmente serão livres para viver em paz”, finalizou.