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Internacional

Trump ameaça, China reage e dólar passa dos R$ 5,90

Foto: CRIS FAGA/DRAGONFLY PRESS/ESTADÃO

A semana começou com tensão no mercado financeiro global. Após novas ameaças do ex-presidente Donald Trump à China, os investidores reagiram com cautela e o dólar disparou, fechando esta segunda-feira (7) cotado a R$ 5,9107 — uma alta de 1,24%. A instabilidade refletiu também na bolsa brasileira, que recuou 1,31%, encerrando o pregão aos 125.588 pontos. A informação é da CNN Brasil.

A nova onda de estresse foi provocada pela escalada da guerra comercial entre Estados Unidos e China. Pequim anunciou medidas de retaliação contra tarifas impostas por Washington, o que reacendeu o temor de uma recessão global. No centro da turbulência, Trump voltou a endurecer o discurso e ameaçou novas tarifas, sinalizando que não deve ceder em futuras negociações. Durante o fim de semana, o republicano declarou que só fará um acordo com os chineses se o déficit comercial norte-americano for revertido.

A possibilidade de um recuo temporário nas tarifas chegou a acalmar os ânimos por algumas horas, após rumores de que Trump poderia suspender os tributos por 90 dias para todos os países, exceto a China. Mas a informação foi desmentida pela Casa Branca, que classificou a especulação como “notícia falsa”, reacendendo o pessimismo no mercado.

O impacto foi global. Em Wall Street, o S&P 500 chegou a se aproximar do chamado “bear market”, com queda de quase 5% durante o dia. O índice Dow Jones caiu 1,04%, enquanto o Nasdaq recuou 0,05%. Já na Europa, o índice STOXX 600 fechou com perda de 4,2%, seu pior desempenho desde a pandemia. Na Ásia, o tombo foi ainda mais dramático: o índice Hang Seng, de Hong Kong, registrou a maior queda diária desde 1997, despencando 13,22%.

O petróleo também sentiu o baque. O barril tipo Brent recuou 2,08%, cotado a US$ 64,21, enquanto o WTI caiu na mesma proporção, chegando a US$ 60,70. Já o Bitcoin afundou mais de 7%, voltando ao patamar dos US$ 76 mil.

Nem mesmo o mercado de criptomoedas escapou da aversão ao risco. O Bitcoin, principal ativo digital do mundo, caiu mais de 7% e voltou ao patamar dos US$ 76 mil, após semanas acima dos US$ 80 mil impulsionado pelo retorno de Trump à corrida presidencial. Outras moedas digitais também amargaram perdas significativas: o Ethereum e a Solana recuaram quase 10%, enquanto o Ripple teve baixa de 7%.

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