O Portal Metrópoles divulgou hoje (1º) mais um caso de suposta utilização da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), para espionagem. Agora, a suspeita é que um dos assessores do ex-candidato a presidente Ciro Gomes (PDT), durante a campanha de 2022.
A informação foi publicada pelo Metrópoles. José Vitor de Castro Imafuku (à esq. na foto em destaque) foi o alvo. Ele é formado em tecnologia da informação, ocupa o cargo de secretário-adjunto do diretório municipal do partido na capital paulista e assessora uma central sindical, a CSB, Central dos Sindicatos Brasileiros.
O telefone celular de Imafuku foi monitorado por meio do software espião FirstMile, usado pela chamada “Abin paralela” para mapear os passos de pessoas consideradas inimigas do governo à época.
O interesse da Abin em Vitor Imafuku pode ser explicado pelo fato de ele ter ajudado, como dirigente do PDT e representante da CSB, a organizar três manifestações contra Jair Bolsonaro em 2021.
Além disso, em 2022 ele esteve envolvido diretamente com o comitê da campanha presidencial de Ciro Gomes em São Paulo e chegou a acompanhar o então candidato do PDT em vários compromissos na capital paulista.
Como assessor da CSB, Vitor Imafuku trabalha com Antonio Neto, presidente da central sindical, que também dirige o PDT em São Paulo.