O mercado brasileiro terá, ao fim de 2025, o primeiro ano completo de regulamentação das empresas de apostas (as bets). Presentes no País desde 2018, e popularizando-se a cada ano, essas marcas passaram a atuar desde janeiro sob legislação específica, entrando, assim, em uma nova fase tanto em termos de faturamento como também de branding.
Nesse contexto, na tentativa de entender como as principais bets que atuam no Brasil vem desenvolvendo estratégias a fim de se posicionar perante seu público-alvo em um cenário extremamente competitivo, a Blask e a brmkt.co elaboraram o estudo “Brazil’s Betting Brands Report”.
A proposta foi analisar, com maior profundidade, as 20 maiores marcas de apostas regulamentadas no País, destacando suas principais estratégias de posicionamento e atuação.
Para chegar ao ranking das 20 maiores empresas de apostas do Brasil (veja mais abaixo), a pesquisa levou em conta a projeção do Gross Gaming Revenue (GGR), como é chamado o resultado do faturamento com as apostas, descontando os prêmios pagos aos vencedores e o Imposto de Renda.
Veja, abaixo, a lista das 20 marcas que dominam o ranking e seu respectivo faturamento (GGR):

De acordo com esse estudo, o Gross Gaming Revenue (GGR) do mercado das empresas de apostas regulamentas que atuam no Brasil deve alcançar a quantia de US$ 6,27 bilhões em 2025. O mapeamento aponta que, atualmente, o País conta com 78 empresas licenciadas no mercado legal de apostas, que administram 182 diferentes marcas ativas.
O levantamento também apontou que, no primeiro semestre deste ano, o mercado brasileiro contava com mais de 17,7 milhões de jogadores (players) de empresas de apostas.
Na análise de Ricardo Bianco Rosada, fundador da brmkt.co, o mercado brasileiro de apostas esportivas amadureceu, em 2025, o que nao tinha avançado em quase uma década. “A regulamentação pesada, mídia mais cara e restrição de bônus mudou completamente a dinâmica da aquisição, colocando marca, conteúdo e produto no centro da disputa”, aponta.
Nesse ambiente, diz o porta-voz, as empresas digital natives se destacaram por falar a língua do povo e e entender os códigos culturais. “Marcas como 7Games, Betão, EstrelaBet, KTO e Esportes da Sorte provaram que a localização profunda converte mais do que qualquer estratégia global pasteurizada”, diz o executivo, destacando a importância das estratégias locais e personalizadas das empresas do setor.
Potência do mercado brasileiro
Considerando o mercado global de apostas esportivas, o Brasil já se destaca não somente entre os maiores, em termos de receita, como também entre os países com mais usuários engajados. Segundo projeções da Regulus Partners, o Brasil já deve ocupar a quinta posição no mercado global online de apostas em 2025, ficando após de Estados Unidos, Reino Unido, Itália e Rússia.
“Em número de de jogadores, estamos em terceiro, atrás apenas dos Estados Unidos e do Reino Unido, mas o Brasil lidera quando o tópico é acessos em sites de apostas. Importante ressaltar que ainda temos uma grande parte de jogadores apostando em sites não regulados no país – alguns estudos dizem que no mercado ilegal temos aproximadamente 50% dos jogadores. Portanto, ainda há uma grande possibilidade de crescimento em jogadores e, por consequência, aumento na arrecadação de impostos”, destaca.
Para a elaboração do ranking, Blask e a brmkt.co consideraram a projeção do Gross Gaming Revenue (GGR) das empresas para o ano de 2025.
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