A Copa dos exageros, estrelismos, histerismos e bolas murchas pode ser ganha por um time de um só jogador

10 de Dezembro 2022 - 22h41

A copa dos elogios rasgados, exagerados.

Do surgimento de um "craque" a cada gol um pouquinho diferente.

Do exibicionismo de uma casta que nem sabe torcer, do histerismo, ou quase, de locutores-narradores, comentaristas, do desespero por likes, onde, nos parece, o menos importante, por incrível que possa parecer, é o que acontece dentro de campo.

Uma copa de nível baixíssimo, como tem sido em todo planeta-bola nivelado por baixo.

imaginem depois de uma conquista, ou nem tanto, basta uma boa atuação, defesas médias para goleiros, porradas e chegadas de zagueiros, passes de meias e gols, para os valores pagos por jogadores comuns cheguem às esrelas, às raias de exorbitância.

Talvez tenha sido essa a Copa mais fácil de ser vencida pelo Brasil, digo sem ranço, só com tristeza, mas infelizmente, de novo, fomos atrapalhados pelo estrelismo, dentro e fora de campo, e por um treinador que, a exemplo Coutinho, Dunga, Parreira, Lazaronni e Zagallo não soube aproveitar a geração de bons jogadores à sua disposição.

Capaz de vermos uma Argentina comunzaça, comandada por um só craque de verdade, ser campeã do mundo depois de 36 anos.

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