A nova melhor série: Fatos reais e assustadores de Dahmer

01 de Outubro 2022 - 10h13

Por Júnior Lins

Tem séries e filmes que ganham um peso maior no quesito "medo" quando é revelado que a obra é baseada em fatos reais. Na nova queridinha da Netflix, Dahmer, os fatos ficam mais graves ao se perceber que tudo realmente aconteceu.

A história é voltada para o serial killer, Jeffrey Lionel Dahmer, que aterrorizou os Estados Unidos, com o assassinato de 17 homens e garotos, sendo grande maioria negros, entre 1978 e 1991.

Todos os crimes de Dahmer eram hediondos, envolvendo estupro, necrofilia e canibalismo. Assim como mostra na obra, o serial killer costumava tirar fotos das suas vítimas.

Na série, alguns áudios originais são colocados. O descaso policial fica nítido com os moradores de uma região carente. Além disso, Dahmer usava o fato de ser homossexual e a polícia não saber como lidar com pessoas de orientações sexuais diferentes.

A sexualidade de Dahmer, inclusive, é um dos pontos mais abordados na série. Desde seu primeiro romance a seu estilo de "amante mortal" romantizam um pouco as brutalidades cometidas pelo assassino.

O serial killer conhecia suas vítimas em bares LGBTQIA+ e as convencia a ir até seu apartamento ou a um hotel, onde as drogava e matava. Algumas cenas chegam a ser perturbadoras, especialmente pelos rituais, como assistir "O Exorcista III" junto com as pessoas que ia matar.

Na vida real, em 1994, o serial killer foi morto na prisão. Jeffrey foi espancado até a morte por Christopher Scarver, um detento que estava irritado com as provocações do assassino em série dentro da penitenciária.

O corpo de Dahmer foi encontrado no chão do ambiente com ferimentos na cabeça e no rosto. 

Jeffrey não morreu imediatamente. Ele foi levado para o hospital da penitenciária, mas uma hora depois foi confirmada a morte dele, que afirmou em testamento que não queria serviço funerário e o desejo era ser cremado.

Após a morte do serial killer, cientistas e acadêmicos tinham o desejo de estudar o cérebro de Dahmer para tentar entender a fisionomia do criminoso. A mãe concordou, mas o pai rejeitou.

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