América de Sena teve atuação tática perfeita

Leandro Sena armou um esquema simples - 4-3-3, aparentemente com quatro defensores, u volante de pegada, um segundo volante mais de saída pelo lado direito, o Araújo e o Téssio, meia, lado esquerdo do campo. O que queria com o Téssio começando? Simples: utilizar o bom passe longo do meia nas costas dos alas do ABC que apoiam muito e recompõem com deficiência. Primeira alternativa acertada. Funcionou em alguns lances, quase gol com o Wallace Pernambucano e outras boas tentativas com William e Thiaguinho.

Sem a bola, o William e Thiaguinho voltavam sim, formando um blocão para tentar anular o poder de criação do ABC. Nesse quesito ele não obteve tanto sucesso. O ABC foi melhor a maior parte do primeiro tempo, mas ele conseguiu equilibrar nos últimos dez minutos.

No segundo tempo, o rubro vem com uma proposta modificada, obrigada, já que Téssio sai machucado para a entrada de Elvinho. O jogo é mais curto, inverte o lado de Araújo, mas continua intenso e envolve o ABC, tanto que marca primeiro. Aos 25 minutos, aos 11.  Sena perde mais duas peças imporrtantes, William Marcílio e Lucas Rex, entram: Felipinho e Alexandre. Allef tem a missão de dobrar a marcação com Felipinho e anular do lado esquerdo de ataque.

Msmo com as alterações, adaptações, mostrando que realmente treinou várias situações de jogo, o rubro continua sendo totalmente dominante.

Continua a mandar no jogo, marca seu segundo gol, aos 35. Não oferece  espaço para areação do rival. Juninho, Allef, Araújo e Elvinho anulam. jogando, o trabalho dos meiocampistas do alvinegro. Moacir facilita o trabalho, pois não mexe no time e quando o faz troca "seis por meia dúzia". Um domínio total, absoluto. E sai o terceiro nos acréscimos para decretar o "chocolate".

Moacir

Era evidente que a insistência em continua errando, mantendo Luiz Gustavo, não colocar sangue novo no jogo, troca de alas, um volante marcador por um mais solto, tudo isso contribuiu para a derrota do ABC. São coisas do futebol. Ele aprende com os erros, todo mundo, claro, se quiser. Ele nem parece ter levado em consideração que o América viria, com toda a certeza, jogando nos erros do ABC. E ele, treinador, não fez nada para corrigir esses erros.

ES