América: Um lugar silencioso

O América tem um filme de terror que combina com o momento que vive: "Um lugar silencioso". É surpreendente como o cenário do alvirrubro pós-fracasso na Série D é de silêncio e escuridão. Já é de conhecimento público que vão acontecer mudanças no topo da gestão na SAF, porém nada foi informado de modo oficial.

No clube, algumas renovações e dispensas acontecem de forma lenta, quase parando. Ao invés de aproveitar o tempo que tem para reconstrução, deixam a vida rolar normalmente. Ora, o time deveria ser prioridade para os gestores, assim como é para os torcedores.

Difícil é compreender o motivo de tanta espera. Será que aguardam alguém que vai dizer o "sim" e salvar a pátria. Vários clubes já se movimentam e projetam o 2025. No América não deveria ser diferente. Até pelo fato de que o ano seguinte começou no momento em que Marcos Ytalo perdeu o pênalti contra o retrô.

Um técnico e alguém para tocar as contratações é urgente. Fazer uma pré-temporada longa e bem trabalhada dá uma vantagem que o alvirrubro pode ter à frente de muitos rivais que não têm a estrutura americana. 

Todo esse silêncio e marasmo me faz crer que ainda vai demorar para observarmos algo de efetivo no alvirrubro. Pelo que tenho notado, vamos nos contentar apenas com dispensas e poucos pronunciamentos, como sempre foi.

E olhe que esperava algo de mais relevante desses novos gestores que vão tomar conta do clube. Espero, de coração, que não repitam as tragédias cometidas em 2023 e 2024. O América não merece mais a Série D.