Após ataque a creche, Planalto cria grupo de trabalho para discutir cultura da paz, mas não detalha ações
O governo federal irá criar um grupo de trabalho para discutir a cultura da paz e a não violência após um ataque a uma creche particular que deixou quatro crianças mortas, nesta quarta-feira, na cidade de Blumenau (SC). O Palácio do Planalto, no entanto, não detalha se o colegiado irá focar em discussões focadas em escolas e quais medidas serão adotadas.
O grupo interministerial será liderado pelo ministro da Educação, Camilo Santana e será integrado por Flavio Dino (Justiça), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência da República) e Silvio Almeida (Direitos Humanos).
O anúncio foi feito pelo ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, que não detalhou o nível das discussões do grupo.
O Palácio do Planalto tem recebido informações sobre o crime por Décio Lima, que foi até a escola e conversou com a diretora da creche. Lima foi deputado federal, candidato ao governo de Santa Catarina pelo PT e assumirá a presidência do Sebrae.
Mais cedo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou o ataque a escola. Pelas redes sociais, o presidente chamou o ataque de “monstruosidade” e afirmou que a “tragédia” é “inaceitável”.
“Não há dor maior que a de uma família que perde seus filhos ou netos, ainda mais em um ato de violência contra crianças inocentes e indefesas. Meus sentimentos e preces para as famílias das vítimas e comunidade de Blumenau diante da monstruosidade ocorrida na creche Bom Pastor” , escreveu Lula.
O Globo
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