O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, diminuiu a temperatura das relações entre o governo federal e o Banco Central (BC) ao elogiar a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta terça-feira (7).
A notícia é do Metrópoles. Segundo Haddad, que conversou com os jornalistas ao chegar ao Ministério da Fazenda, “a ata veio melhor do que o comunicado”.
“Uma ata mais extensa, mais analítica, colocando pontos importantes sobre o trabalho do Ministério da Fazenda. É uma ata mais amigável em relação aos próximos passos que serão tomados”, afirmou o ministro. “Considero que a ata deu um passo melhor do que o comunicado. Nós vamos passo a passo”, assinalou Haddad.
Na segunda-feira (6), ao participar da posse de Aloizio Mercadante como presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que não há justificativa para que a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, esteja no patamar atual – de 13,75% ao ano.
“Não existe justificativa nenhuma para que a taxa de juros esteja em 13,5% (sic). É só ver a carta do Copom (Comitê de Política Monetária do BC) para a gente saber que é uma vergonha esse aumento de juro e a explicação que deram para a sociedade brasileira”, afirmou o chefe do Executivo.
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