As cinco marcas do nosso REI

30 de Dezembro 2022 - 01h04

Atenção, atenção sonhadores! Relembrem esganiçados locutores histéricos que narraram gols chinfrins na Copa que acabou de acabar. Não existiu e nunca vai existir um Pelé.

Veja abaixo 5 marcas de Pelé em Copas do Mundo que ninguém conseguiu igualar:

Mais novo a fazer um gol
Convocado para sua primeira Copa em 1958, Pelé começou a campanha no banco de reservas, mas, quando ganhou uma chance, contra a União Soviética, não saiu mais. Ele anotou seu primeiro gol em Mundiais na vitória por 1 a 0 sobre o País de Gales, pelas quartas de final, quando tinha 17 anos, 7 meses e 24 dias.

Mais novo a fazer um hat-trick
Na mesma Copa, aquela que consagrou sua dupla com Garrincha, Pelé se tornou o mais jovem a balançar as redes três vezes em uma partida. Isso aconteceu na semifinal contra a França, na vitória por 5 a 2 que colocou o Brasil na decisão. O Rei tinha 17 anos, 8 meses e 1 dia.

Mais novo a marcar em uma final
No jogo seguinte, Pelé foi novamente decisivo ao ajudar o Brasil na conquista de seu primeiro título mundial. O atacante do Santos tinha 17 anos, 8 meses e 6 dias quando fez o primeiro de seus dois gols na vitória sobre a Suécia, também por 5 a 2.

Mais assistências em um Mundial
Pelé fez 1.283 gols na carreira, mas não fazia "só" isso. Em sua quarta Copa do Mundo, no México, em 1970, o Rei foi decisivo na conquista do tricampeonato do Brasil e deu seis assistências para os companheiros. É o maior número desde 1966, quando a métrica passou a ser contabilizada.

Mais títulos
Pelé é, até hoje, o único jogador da história a ganhar a Copa do Mundo três vezes. O camisa 10 foi campeão como garoto em 1958, participou pouco da campanha em 1962 (machucou-se logo após a estreia) e coroou sua trajetória em 1970. O Rei ainda jogou em 1966, mas foi parado, impedido de jogar pela violência dos marcadores e conivência de arbitragem que não toleraria um tricampeonato seguido de uma seleção sul-americana em território europeu.  O título teria que ser da Rainha.
 

*Em tempo. Mudei o pronome possessivo de meu para nosso, afinal, Pelé era de nós todos.

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