Atuações do ABC: não se saca do time os jogadores de melhor técnica

Analiso, com notas, as atuações dos jogadores do ABC, e do técnico Allan Aal, na partida deste sábado, em Caxias do Sul, diante do Juventude, duelo que terminou empatado de 1 a 1.

Simão - confesso, perdi a paciência do o goleiro do ABC. Cêra desnecessária quando o ABC era melhor; bolas passando na pequea área, sua, ele olhando; tapinha quando poderia agarrar dando chance a continuidade de lance de ataque perigoso e, por último, sem culpa, afinal é penalidade, se adianta, se atira no canto, antes mesmo da batida. Para mim, foi bem apenas saindo jogando com os pés. Nota 3.

Gedeilson - aos poucos vai ganhando confiança, ainda o acho um pouco afobado nas saídas de bola, mas fez bom jogo, marcando bem seu lado que tinha jogadores velozes do Juve. Nota 6.

Afonso - mal começou, sentiu, saiu. Sem nota.

Richardson - entrou no lugar  de Afonso e confirmou a sua má fase, e má sorte, duas tomadas de decisões erradas, penalidade e expulsão. Nota 3.

Genilson - esteve muito bem o tempo inteiro, foi um esteio nas bolas alçadas e também pelo chão. Nota 7.

Romário - uma grande supresa. Foi muito bem, um dos melhores em campo do ABC. Marcou com precisão, mesmo sendo o Juventude muito forte com as constantes descidas do Bolt. Marcou e antecipou, além de iniciar as jogadas. Nota 7.

Jean Patrick - não entendi sua escalação e nem sua permanência o jogo inteiro. Falha grostesca no início da partida em saída errada, depois falta desnecessária na frente da área e por último, final da partida, perdeu a bola na frente da área e teve sorte que a finalização do Geovânio foi para cima, tudo isso sem construir nada de positivo.  Nota 2.

Wallace - um jogador diferente. Pode não marcar tanto, mas sabe o que faz com a bola, seus passes são perfeitos e tem sido decisivo, hoje novamente com "presente" de gol para Fábio Lima. Não entendi sua saída. Nota 7,5.

Matheus Anjos - de novo começou a partida sendo mal aproveitado, pegando pouco na bola, mas o Romário começou a jogar mais com ele, entrou na partida, deu passes de gol, deu um churaço quase gol e várias boas ações de ataque. No segundo, sozinho, sem ter com  quem jogar, sumiu. Nota 7,5.

Thonny Anderson - outro diferenciado raro para uma Série B que um treinador não pode abrir mão. Fez um bom primeiro tempo e foi sacado muito cedo para a entrada de Wallyson que se isolou, ficou fora do jogo na direita. Nota 7.

Fábio Lima - a válvula de escape do ABC. Se o acionar bem os gols saem. De novo foi importante, mas precisa ser muito mais abastecido e também de um companheiro de ataque de qualidade. Nota 6,5.

Todinho - escalado por um gol que marcou. Gols não deveriam escalar jogadores, só se viessem acompanhados de grandes atuações. Ele teve sequer uma boa atuação. Desperdiçou chance do segundo gol que mataria o jogo, peça nula de ataque. Nota 4.

Paulo Sérgio - a única coisa que fez foi perder uma grande chance de marcar o gol da vitória. Sem nota.

Evandro - sem função. Sem nota.

Jean Martim - nem  vi em campo. Sem nota.

Wallyson - pensei que ele flutuaria ao lado de Matheus no meio, se isolou da direita, foi peça nula, claro, deve ter seguido ordens. Apenas um cruzamento na área. Sem nota.

Técnico Allan Aal - pela segunda ou terceira vez seguida, foi assim nos jogos anteriores, precisando ficar com a bola ele saca do time seus jogadores mais qualificados. Alternativa de jogo na segunda etapa foi nenhuma, só assistir o Juventude jogar. Nota 3.