Ao longo do mês de novembro, o Brasil registrou a criação de 324.112 vagas de emprego com carteira assinada, um crescimento em relação ao mês anterior.
De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (23) pelo Ministério do Trabalho e Previdência, o saldo de novembro decorreu de 1.772.766 admissões e 1.448.654 desligamentos.
O acumulado de 2021 registra, até então, saldo de 2.992.898 empregos, decorrente de 19.136.617 admissões e 16.143.719 desligamentos.
Dados divulgados pelo Caged, nesta quinta (23). / Divulgação / Ministério do Trabalho
No mês de outubro, o salário médio de admissão foi de R$ 1.778,84. O de serviços ficou com o maior saldo, totalizando 180.960 novas vagas, seguido pelo de comércio (139.287), construção (12.485) e indústria (8.177).
O setor de serviços foi puxado pelas atividades de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, responsáveis por 105.828 novos postos, enquanto o de indústria concentrou a geração na indústria de transformação.
O setor de agropecuário foi o único com saldo negativo, fechando 16.797 vagas.
Por região, o Nordeste teve a maior geração de vagas, com crescimento de 9,87%, seguido pelo Sudeste (0,84%) e pelo Norte (0,82%).
A menor geração ocorreu no Centro-Oeste, região tradicionalmente ligada à agropecuária, com alta de 0,48%. Todos os 26 estados do Brasil, e o Distrito Federal, tiveram saldo positivo, com o maior em São Paulo (110.198 novas vagas), e o menor em Roraima (413 novas vagas).
O salário médio de admissão na agropecuária recuou 1,03%, mas a queda foi menor que a do comércio (1,47%) e do setor de serviços (2,61%). Os salários médios da indústria (0,45%) e da construção (0,44%) subiram.
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