Escrevi ontem aqui no blog cobrando de Tite menos palavreados e mais jogo para a seleção. Aconteceu. A seleção brasileira fez uma partida impecável, no primeiro tempo, teve sorte e competência de marcar cedo, e venceu a Coreia do Sul por 4 a 1, na tarde desta segunda-feira, noite no Catar, no estádio 974.
Com o resultado, a canarinho encara a Croácia, que venceu, de forma sofrida, o Japão nas penalidades, 3 a 1, depois do 1 a 1 no tempo normal e prorrogação.
Um Brasil intenso, funcionando tudo, meio-campo, ataque e defesa. Jogadas do Raphinha, encolhimento dos coreados, golaço de Vinícius Júnior logo ao sete minutos e seguiu pressionando, jogando muito e marcando com Neymar, de pênalti, Richarlison (na foto comemorando com Tite com a dança do pombo) e Paquetá.
Foi, sem dúvida, a melhor exibição do Brasil e uma das melhores das seleções favoritas nesta Copa do Mundo. Mas, foi só.
No segundo tempo, o marasmo, a mesmice, o acomodamento que, para mim, nunca deveria acontecer. Sou adepto de Jesus, ex-treinador do Flamengo, gols, gols e gols, enquanto for fazendo tem que continuar abrindo caminho para mais, pois poderíamos ter feito sete, oito e teríamos, que sabe, o artilheiro da Copa, o melhor ataque, colocando ainda mais pressão, e até temor, claro, nos próximos adversários.
Chegou a ser irritante, para mim, a "tirada de pé" da equipe.
Claro, claro, bem sei, poucos nem mesmo notaram isso, pois o placar foi acachapante, suficiente e não deixou dúvidas quanto a superioridade do time brasileiro, e não só sobre a Coreia, mas também diante dos croatas. Isso não dizer, no entanto, que já estamos nas semifinais, independente do que mostrou a vice-campeã contra o Japão, temos que provar jogando.
Neymar-dependência?
A seleção contou com o reforço, mais moral que futebolisticamente falando, não concordo com a escolha do craque brasileiro como melhor da partida, para mim ele esteve abaixo do rendimento e melhor que ele em campo estiveram, pela ordem, Raphinha, Vinícius Júnior, Richarlison e Thiago Silva.
Até podemos dizer sim que, jogando desta forma, a "Neymar dependência" deixa de existir. Mas, claro, vou querer sempre ele em campo.
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