Brasil tem primeiro caso confirmado de sarampo desde 2022

27 de Janeiro 2024 - 12h07

O Rio Grande do Sul confirmou ontem um caso de sarampo —o primeiro no Brasil desde junho de 2022.

O que aconteceu

  • Paciente é um menino de 3 anos que chegou do Paquistão em dezembro passado e não tinha sido vacinado. Diagnóstico foi confirmado ontem com exames do Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública) do Rio Grande do Sul e da Fiocruz, no Rio de Janeiro.
  • Criança está bem e familiares não têm sintomas, disse o governo do estado em nota. O município de Rio Grande (313 km de Porto Alegre) está monitorando os atendimentos hospitalares e disse não ter encontrado nenhum caso suspeito.
  • É um caso importado, sem cadeia de transmissão associada, disse a secretaria estadual de Saúde, que também ressaltou a importância da vacinação.
  • Há duas vacinas para proteção contra o sarampo: a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e a tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela). Ambas estão disponíveis no serviço público para todas as pessoas de 12 meses a 59 anos de idade.
  • Este é o primeiro caso confirmado de sarampo no Brasil desde junho de 2022. A última ocorrência tinha sido naquele mês no Amapá. No ano passado, o Brasil saiu da condição de país endêmico para a doença.

Quais os sintomas do sarampo

O sarampo é uma doença viral altamente contagiosa. Isso porque o vírus é transmitido por meio do contato direto ou pelas vias aéreas —basta que a pessoa infectada respire, tussa ou espirre.

A doença evolui de forma rápida e pode ter complicações graves, principalmente entre crianças.

Os sintomas geralmente se manifestam após cerca de 10 dias da infecção. A essa altura a pessoa poderá apresentar:

  • Coriza;
  • Tosse;
  • Febre ascendente --a cada dia que passa, as temperaturas são mais altas;
  • Conjuntivite;
  • Manchas vermelhas --alguns dias depois, aparecem os exantemas ou rashes (grosseirão com manchas vermelhas). Eles se espalham por todo o corpo, e começam a partir da parte de trás das orelhas e pescoço para, depois, avançarem para os membros superiores e inferiores (braços e pernas) e o abdome. Essa fase pode durar três, quatro, cinco dias, mesmo período em que a febre começa a abrandar.

Com informações do UOL

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