As brasileiras que foram presas na Alemanha depois de terem as malas trocadas por bagagens com drogasdisseram ter contraído uma infecção bacteriana na pele por terem que compartilhar roupas com outras mulheres no presídio. Elas afirmam que tinham que dividir até calcinhas.
As goianas Katyna Baía e Jeanne Paollini ficaram 38 dias presas sob acusação de tráfico internacional de drogas. Elas foram libertadas em 11 de abril, depois de o Ministério Público alemão considerá-las inocentes.
“Voltamos com uma infecção bacteriana na pele que […] se deu em função do uso coletivo de roupas e calcinhas. (SIM, ERA TUDO DE USO COLETIVO). Mais um problema daquela prisão arbitrária e injusta. Mas vamos superar”, afirmou Katyna em uma rede social.
Kátyna também publicou um desenho que fez enquanto estava presa, da visão que tinha da janela de sua cela.
Uma investigação da Polícia Federal mostrou que Jeanne Cristina e Kátyna tiveram as malas trocadas por criminosos em uma área restrita do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, e não sabiam de nada sobre drogas.
Polícia Federal investiga troca de bagagens
A Polícia Federal prendeu oito pessoas suspeitas de integrar a quadrilha responsável pelo esquema de troca de etiquetas de bagagens, financiado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), que resultou na prisão, em 5 de março, do casal de goianas Jeanne Paollini e Kátyna Baía.
Eles foram indiciados por tráfico internacional de drogas e por associação ao tráfico, no último dia 4 de abril, por agir em benefício do crime organizado na área restrita do maior aeroporto do Brasil.
Entre eles, Anderson Augusto Nascimento, 24 anos, Eduardo Barbosa dos Santos, 30, Gustavo Evaristo de Souza, 22, Pablo Thomas de Oliveira Franca, 23, Pedro Henrique Silva Venâncio, 21, Gabriel do Nascimento Silva Sousa, 25, e Tamiris Macedo da Silva Zacharias, 31.
Carolina Helena Pennacchiotti, de 35 anos, também havia sido preso, mas foi solta nessa sexta-feira (21/4).
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