Com o aumento do nível das chuvas no Rio Grande do Norte, tem crescido também o número de ocorrências de capturas de jacarés fora de seu habitat. Este ano já foram capturados 18 jacarés no Estado, a maior parte deles na região metropolitana de Natal. Até o momento, apenas animais da espécie jacaré-de-papo-amarelo foram capturados em solo potiguar. Em sua fase adulta, eles medem em média, 2 a 3 metros de cumprimento e pesam em torno de 45 a 80kg .
Ocorre que, com o aumento das chuvas, rios e lagoas, o habitat desses animais, costumam transbordar ou encher, o que faz esses répteis se locomoverem com maior facilidade para lugares onde haja abundância de água e alimento, assim distanciando-se do local onde originalmente estavam.
Nas áreas urbanas, na maioria das ocorrências de captura, os referidos animais estão nos quintais e jardins das casas. Alguns também são avistados em via pública ou lagoas de captação. Quando isso acontece, através do chamado de emergência (190), o BPAmb é acionado. Felizmente, não há registros de ataques de jacarés a pessoas neste ano.
“Nós fazemos um apelo para que, quando as pessoas se depararem com esse tipo de animal, ligue para o 190 para que uma equipe com treinamento adequado, possa fazer o resgate seguro e sempre tomem o cuidado necessário principalmente para evitar acidentes’’, diz o Batalhão Ambiental da PM.
Os jacarés são animais que não costumam atacar, a não ser que se sintam ameaçados. A orientação é para que não sejam praticados maus-tratos contra esses ou outros animais, e evitem se aproximar deles até a chegada dos operadores que farão a captura e resgate. Maltratar ou matar animais silvestres é crime, cujas penas podem variar de multas a prisão de até três anos.
O que fazer?
Ao se deparar com um jacaré, seja em via pública, lagoa de captação, quintal ou jardim, a população deve ligar para o 190. O COPOM, então, vai encaminhar a ocorrência para o BPAmb, a Guarda Municipal ou o Corpo de Bombeiros afim de que esses animais sejam devidamente resgatados.
Foto: Batalhão Ambiental.
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