O natalense está sofrendo com a inflação no preço dos alimentos mais do que o que sofre com os demais itens analisados pelo IPCA. Alias, sofre quase duas vezes mais, inclusive. Afinal, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em 2023, o preço da cesta básica subiu 5%, enquanto o acumulado do IPCA é de apenas 2,87%.
E é porque entre junho e julho, o valor geral até que diminuiu quase 3%, puxado pela redução do tomate (-12,27%), do óleo de soja (-8,27%) e do feijão carioca (-3,98%). O Dieese não detalhou a evolução dos preços de 2023, mas se considerado os últimos 12 meses (ou seja, entre julho de 2022 e julho de 2023), é possível apontar alguns vilões do orçamento.
O tomate, por exemplo, mesmo tendo reduzido agora, acumula 51% de aumento nos últimos 12 meses. Além dele, dispararam também a farinha de mandioca (33,33%), manteiga (18,42%), arroz agulhinha (14,55%), banana (13,83%) e pão francês (5,92%).
Pelo menos, caiu o preço do óleo de soja (-36,45%), leite integral UHT (-14,55%), carne bovina de primeira (-9,84%), feijão carioquinha (-8,17%), e café em pó (-3,94%).
Deixe o seu comentário
O seu endereço de email não será publicado