A Controladoria-Geral da União (CGU) apontou fraudes em empresas incentivadoras do Instituto Projeto Neymar Junior, criado pelo jogador. A auditoria também afirmou que houve negligência do Ministério da Cidadania na fiscalização das contas do instituto. A informação é do colunista Guilherme Amado, do Metropoles.
Os auditores analisaram os projetos realizados pelo instituto com base na Lei de Incentivo ao Esporte de 2014 a 2017. O relatório foi publicado nesta semana.
A CGU mostrou “indícios significativos de fraude fiscal” em uma das empresas que investem no projeto de Neymar, a Titans Group. Além de constar como inativa na Receita Federal desde 2018, a firma declarou possuir um capital social de R$ 2 mil e investe cerca de R$ 1,5 milhão no Instituto, o que demonstra inconsistência, segundo os auditores.
Outra empresa, a P.M. Motta, emitiu nota fiscal falsa para justificar um trabalho de R$ 100 mil ao instituto, de acordo com o relatório.
A CGU procurava empresas que usam negócios fantasmas para se beneficiar da Lei de Incentivo ao Esporte. A lei permite que empresas e pessoas físicas invistam parte do que pagariam de Imposto de Renda em projetos esportivos aprovados pela Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.
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