Entre quinta-feira (25) e domingo (28), a campanha de Lula adotou uma estratégia na internet para tentar descolar a imagem do ex-presidente dos casos de corrupção que ocorreram durante os governos petistas.
De acordo com a Folha de S. Paulo, foram gastos mais de R$ 100 mil em anúncios no YouTube e no Google para defender Lula. A campanha do petista comprou espaço na plataforma para veicular uma edição de um trecho da entrevista ao Jornal Nacional. O vídeo mostra a abertura da sabatina da última quinta (25), em que William Bonner menciona que as condenações do ex-presidente foram anuladas e que ele “não deve nada à Justiça”.
“A peça de propaganda foi reproduzida aproximadamente 2,4 milhões de vezes como anúncio antes de outros conteúdos na plataforma. A compra de espaço no Google e no YouTube é permitida pela legislação eleitoral”, diz a reportagem. O vídeo não mostra o trecho em que Bonner afirma “que houve corrupção na Petrobras e, segundo a Justiça, com pagamentos a executivos da empresa, a políticos, como o PT, como o então PMDB e o PP”.
Ainda de acordo com a Folha de S. Paulo, a campanha petista também fez anúncios no Google para que o link de um texto da página oficial de Lula aparecesse como primeiro resultado de buscas para termos como “Lula ladrão” e “Lula corrupto”, que tiveram picos de procura na quinta, dia da entrevista, e domingo, quando houve o debate.
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