Coronel Ricardo responde sobre as polêmicas das arbitragens do Campeonato Potiguar
O Coronel Ricardo Albuquerque foi o entrevistado do Jogo Rápido desta terça-feira. Um programa de muita informação e descontração. Ele, presidente de nossa Comissão de Arbitragem, fez questão de destacar o nível alto de seus comandados, no que concordo totalmente.
Falou de como são feitas as escolhas, e do "jogo que escolhe o árbitro", dos mais experientes e com bagagem de atuações e, confrontos nacionais sendo sempre escalados para os duelos mais decisivos. Sobre erros cometidos, deixou claro que existe sim punição, citando alguns exemplos. A Comissão de quatro membros - três técnicos e um físico - se reúne, analisa atuações e faz as escalas com sua participação e aval.
O tema arbitragem de fora fez o presidente lembrar das vezes em que árbitros de outros centros, alguns famosos, atuaram em Natal, inclusive comentendo graves erros, por isso, evidente, vai sempre se posicionar e torcer para isso não aconteça sem, contudo, deixar de aceitar se for escolha dos dirigentes.
Sobre o tema polêmico da criação de uma comissão independente, muito discutido na largada do Campeonato, ele deixou claro que não se posicionou contra. "Poderia sim ser criada, analisaríamos as informações-reclamações, mas sem que houvesse o direito de intervir em nosso trabalho. Nunca me neguei ao diálogo", garantiu.
E os cuidados das escolhas? Só participa, entra no quadro de árbritos quem, além de obter o credencimento necessário nas avaliações, os pré-requisitos do regulamento, o postulante precisa ter folha corrida limpa, sem nenhuma mácula. O Coronel Ricardo informou que, inclusive, já afastou um árbitro do quadro por conta de briga conjugal, agressão. Ponto positivo. Homofobia, misoginia, rascismo, qualquer tipo de discriminação elimina o candidato.
O polêmico VAR também foi tema da conversa. Os custos altos inviabilizam sua utilização no nosso Campeoanto. No entanto, como aconteceu umA jurisprudência no Piauí, ele está fazendo pleito junto ao presidente José Vanildo para que possamos, pelo menos na decisão do campeonato, ter esse equipamento.
Por fim, o Coronel falou de seu período à frente da Comissão, da alegria de nunca ter convivido com qualquer denúnica contra seu quadro, e do quanto precisou se preparar, dedicar, estudar para poder cumprir essa missão e ter o orgulho de hoje ser instrutor da CBF.
Digo sempre, quem me acompanha sabe, considero a administração de José Vanildo um desastre completo para o nosso futebol, mas a Comissão de Arbitragem é séria, confio e faz um excelente trabalho, basta ver nossos árbitros e assistentes trabalhando em jogos importantes no Nordeste e em todo o Brasil.
ES
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