CPI da Covid ouve ministro da CGU após bate-boca com Aziz

21 de Setembro 2021 - 10h20

Entrando na reta final das investigações, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 ouve, nesta terça-feira (21/9), o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário. O depoimento, todavia, deve ter foco diferente do motivo pelo qual ele foi convocado.

 

A oitiva de Rosário era uma demanda antiga de alguns senadores da comissão, sobretudo dos governistas, que queriam desviar o foco das investigações do governo federal para os estados. Contudo, o depoimento do ministro foi marcado após suspeitas de que ele teria prevaricado ao não agir a tempo no caso da vacina indiana Covaxin.

 

A negociação do imunizante pela Precisa Medicamentos, como intermediária do laboratório indiano Bharat Biotech, com o Ministério da Saúde está envolta em suspeitas de irregularidades. Após as denúncias virem à tona, o governo cancelou o contrato.

 

O lobista Marconny Ribeiro Faria, que trabalhou para a Precisa, disse, em depoimento à comissão na última quarta-feira (15/9), que a CGU realizou operação de busca e apreensão na casa dele em outubro de 2020. O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), mostrou-se indignado porque, mesmo com informações, Rosário não teria impedido irregularidades no Ministério da Saúde.

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