Craque argentino recebe ameaça de morte por narcotraficantes:

31 de Maio 2024 - 13h36

Um dos maiores jogadores da história da Argentina e craque do futebol internacional, Ángel Di María, de 36 anos, foi ameaçado por narcotraficantes argentinos. A informação é da coluna de Oscar Rímoli, do R7. As ameaças, inclusive, podem impedir o sonho do jogador de terminar a carreira no Rosário Central.

Recentemente, um grupo de narcotraficantes conhecido como 'Los Rosarinos' pichou um mural com o rosto de Di María, questionando se ele ainda pretendia voltar à cidade. Além disso, o grupo atirou em um posto de gasolina e deixou um bilhete endereçado ao jogador: "Estamos te esperando". Em março, quando surgiram notícias sobre o possível retorno de Di María, os traficantes deixaram um cartaz em um condomínio onde o jogador costuma ficar, ameaçando sua mãe, Diana Hernández, e afirmando que matariam um familiar se ele voltasse.

Após 17 anos jogando em grandes clubes europeus como Real Madrid, Manchester United, Paris Saint-Germain, Juventus e Benfica, Di María planejava retornar ao Rosário Central para cumprir uma promessa feita à sua família, aos torcedores e à direção do clube. No entanto, o aumento alarmante da violência na Argentina, especialmente em Rosário, dominada pelos narcotraficantes, transformou este sonho em um pesadelo.

A situação agravou-se após declarações do treinador do Rosário Central, Kily González, que expressou o desejo de ver Di María novamente vestindo a camisa do clube. Companheiros de seleção afirmam que o jogador está profundamente abalado e considerando seriamente não retornar ao Rosário Central devido às ameaças.

O clima de tensão na cidade não é novidade. No ano passado, rumores de que Lionel Messi também planejava encerrar sua carreira no Rosário Central resultaram em um ataque a tiros a um supermercado pertencente à família de sua esposa, Antonela Roccuzzo, acompanhado de um bilhete ameaçador.

Di María deve disputar a Copa América antes de tomar uma decisão sobre seu futuro. Enquanto isso, conselheiros do São Paulo sonham com a possibilidade de contratar o jogador, embora o presidente do clube, Julio Casares, esteja cauteloso após a fracassada negociação com James Rodríguez.

A realidade violenta enfrentada por Di María e Messi é um reflexo da complexa situação de segurança na Argentina, onde figuras públicas se tornam alvos de organizações criminosas em um cenário que mais parece ficção, mas que infelizmente é real.

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