Delegado pede prisão de homem que consumiu R$ 5 mil em bar e não pagou após ser solto por calote
Ruan Pamponet Costa segue sob custódia na Casa de Prisão Provisória de Palmas nesta sexta-feira (22). Ele foi preso na noite de quinta-feira (21) após consumir mais de R$ 5,2 mil em produtos e serviços em um estabelecimento em Palmas e se recusar a pagar. A Polícia Civil pediu à Justiça que a prisão em flagrante seja convertida em preventiva, que não tem prazo determinado, alegando que ele não tem respeito pelas instituições e as medidas aplicadas até agora não o impediram de continuar cometendo os golpes. As informações são do G1 Tocantins.
A prisão de Ruan em Palmas aconteceu apenas dois dias após ele deixar a cadeia por cometer o mesmo golpe em Goiânia (GO), quando fingiu passar mal para não pagar uma conta de R$ 6 mil em um bar. A audiência de custódia, quando o juiz vai decidir sobre a manutenção da prisão, está prevista para a tarde desta sexta-feira (22) em Palmas.
O g1 ainda não conseguiu contato com nenhum advogado dele.
Ruan foi preso em um estabelecimento na Praia da Graciosa, um dos principais pontos turísticos de Palmas. O suspeito chegou ao local por volta das 14h e passou a tarde comendo e bebendo, além de dividir os produtos com pessoas em outras mesas. Ele pediu frutos do mar, garrafas de whisky de até R$ 1,5 mil, gin importado, energéticos e cervejas.
A assessoria do restaurante informou ao g1 que os atendentes começaram a desconfiar e logo após a conta chegar aos R$ 5 mil foi pedido o pagamento parcial para continuar servindo a mesa. Só que Ruan não pagou e foi preso em flagrante pela Polícia Militar.
"Esse cidadão é um criminoso costumaz com diversas passagens pelo Brasil, em vários estados", disse tenente da PM, Luzimar de Oliveira.
Na delegacia ele confessou o crime e foi indiciado por estelionato. No documento que pede a prisão preventiva, o delegado Rodrigo Saud Auturiano, explica que Ruan tem ao menos 15 boletins de ocorrência pela prática de delitos envolvendo fraudes. Levantamento feito pelo g1 mostra que ele agiu em sete estados e no Distrito Federal.
“Como já afirmado, o conduzido não apresenta qualquer respeito pelas instituições estatais, de modo que a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão não o impediram de continuar delinquindo”, diz trecho do documento.
As medidas cautelares citadas pelo delegado tinham sido estabelecidas por uma juíza em Goiânia, que determinou a soltura de Ruan na última terça-feira (19) mediante pagamento de fiança e com a condição de que ficasse longe de bares, prostíbulos e locais de má fama para evitar novos calotes.
Foto: TV Anhanguera.
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