Depois de atuações pífias e derrotas, América e ABC voltam a campo pela Copa NE

14 de Fevereiro 2024 - 19h48

Esses dias de Carnaval, natural, estive ausente aqui no blog, quem me viu comentar sobre os jogos, terríveis, de ABC e América, na Copa do Nordeste. Alguns estranharam minha revolta maior na derrota do time rubro para o Itabaiana em detrimento do revés do Alvinegro em Salvador. Convenhamos, não tem comparação. 

Tudo bem, o time de Rafael Lacerda, de novo, foi triste de vê-lo em campo, mas jogava fora e contra o campeão da Série B. Aqui em Natal, a equipe da SAF encarou um dos adversários que, exemplo do que disse quando o ABC empatou com o Maranhão, tinha a obrigação de vencer. 
 
Se quisesse alguma coisa em se falando de futuro, passagem de fase na competição, os nossos dois representantes não poderiam deixar de somar pontos contra os adversários "batíveis" e ainda mais sendo dentro de seus domínios.

O ABC, de novo, sofreu com a síndrome da queda de rendimento. Um primeiro tempo de regular para bom, com algumas investidas, tentativas e até chances de marcar. Toma dois gols ridículos, que equipes de base não devem mais tomar, e morre. Corre o risco de ser goleado, é salvo por um gol em contra-ataque e perde somente de 3 a 21 no Barradão, num sábado de Carnaval.

O América, não, não tinha cabimento ser tão incompetente e sem criatividade. Três volantes, um deles volante meia, com três atacantes, dois abertos e um absolutamente isolado na frente. Sem saída de bola, sem passagens lúcidas e constantes,defesa separadas por vários metros de um  meio-campo pouco preenchido ( o do time sergipano sempre tinha cinco ou seis).
 
E, assim como o ABC, num contra-ataque bizarro, em que o meia, jogador sem velocidade, de 41 anos, veio já de trás com a bola dominada, marca o primeiro e quase da mesma forma, pouco tempo depois é assinalado o segundo. E ainda teve uma penalidade não marcada nesse primeiro tempo desastroso.

No segundo tempo, claro, espera-se mudanças, mas não só de peças. O América voltou um pouco melhor, mas longe de assustar o fraco Itabaiana( tem quem queira que eu diga que é forte!?). Marca um gol, de penalidade, e tem um jogador expulso, sem centroavante. Aí começa o show de horrores. 
 
Três zagueiros, contando com um dos alas sempre ficando, o América deixava, de novo, um espaço inexplicável entre setores. Teve lance, acreditem que, em escanteio a favor, dois desses zagueiros não foram para a área. Nessas situações vai até o goleiro, é claro.

A receita era simples. Adiantava minha linha defensiva toda, e só ficava um zagueiro e até, na maioria das vezes, somente o goleiro para um eventual chutão. Se assim fosse anulava a vantagem do homem a mais e, acredito, poderia ter empatado e até virado o placar, pois o Itabaiana, volto a dizer, é muito fraco. 
 
Sem isso, o jogo seguiu e eles levaram três pontos e o América tomou um prejuízo, esse sim, tal qual na Série C do ano passado, absolutamente irrecuperável. Se obriga a ganhar do Bahia nesta quinta e ainda para empatar a projeção. E o ABC que enfrenta o Botafogo/PB, em casa? Se não ganhar, esqueça.

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