A taxa de desemprego caiu para 12,6% no trimestre móvel de julho a setembro de 2021, uma queda de 1,6 ponto percentual em relação ao trimestre de abril a junho de 2021 (14,2%), segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior, julho a setembro de 2020, quando a taxa foi estimada em 14,9%, a queda foi de 2,2 pontos. As informações são da CNN.
Mesmo com o recuo de 9,3% no número de interessados em uma vaga de trabalho, o volume ainda é alto, chegando a 13,5 milhões de pessoas.
O contingente de ocupados, por outro lado, registrou aumento de 4% no período, chegando a 93 milhões de pessoas.
A taxa veio um pouco melhor que as expectativas do mercado, que apontavam para 12,7%.
De um trimestre móvel para outro, a taxa de informalidade caiu de 41,1% a 40,6%. O Brasil ainda tem 38 milhões de trabalhadores informais.
Se de um lado a ocupação cresceu quase 10%, a massa de rendimentos ficou estável – ou seja, tem mais pessoas trabalhando, mas os salários não aumentaram.
O rendimento médio do trabalhador caiu 4% na mesma comparação, o que indica que a recuperação do mercado de trabalho após o período mais crítico da pandemia é apoiada em empregos informais, mais precários.
Vale ressaltar que a informalidade responde por 54% do crescimento da ocupação no período, segundo o IBGE.
No entanto, esse cenário é natural, segundo economistas ouvidos pela analista de economia da CNN Priscila Yazbeck, já que a atividade ainda se recupera de um choque.
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