Dia do treinador: no Brasil, muita conversa enfeitada e retrancas para garantir empregos
Dia 14 de janeiro, dia do treinador de futebol. Profissão que, no Brasil, sinceramente, anda meio em baixa.
Quase não temos visto surgir novos nomes e os mais antigos, alguns se aposentando, caso de Felipão, se sentem até meio "dinossauros" diante destes novos tempos e, principalmente, desse palavreado ridículo que se instalou no futebol e que, tenho certeza, poucos atletas entendem.
A maioria dos jovens que ingressam no futebbol vêm de situação de educação pouco privilegiada, pouca escolaridade, então, como entender essas novidades? Além do mais, poucos são os clubes que se preocupam também com a educação intelectual de suas bases.
Ainda sobre treinadores, se você fizer um apanhado, vai ver duzentos jovens treinando, surgindo, mas cite um que tenha feito um trabalho marcante e com sequência.
A gente testemunha muita pose, entrevistas cheias de neologismos decorados, mas dentro de campo, nada de novo, e sim a repetição de retrancas do "jogar por uma bola" e garantir empregos.
Na verdade, o sucesso de nossos treineiros ainda são determinados, na imensa maioria, pela condição financeira para contratar jogadores diferenciados e formar elencos de estrelas de alguns clubes - Flamengo, Palmeiras e Atlético Mineiro - o exemplos do Brasil.
De todos que vi, cito apenas o Fernando Diniz (foto), hoje comandando o Fluminense, que conseguiu fazer diferente mesmo sem contar com elenco milionário.
Deixe o seu comentário
O seu endereço de email não será publicado