Um estudo de caso publicado na edição de março da revista científica Urology Case Reports relata o quadro de um homem indonésio de 37 anos hospitalizado com o pênis fraturado. A culpada pela situação foi a posição da “sentada invertida“, que é responsável por metade das hospitalizações por fraturas deste tipo.
Segundo informou o Metrópoles, o homem disse ter ouvido um barulho alto de estouro enquanto fazia sexo com sua parceira, seguido de uma dor intensa. No momento da fratura, ela estava sentada por cima dele, mas de costas, e os dois faziam movimentos que foram descritos aos médicos como “vigorosos“.
Apenas três horas após o ocorrido, o paciente já estava sendo encaminhado para a cirurgia. Segundo o relato dos médicos que participaram do procedimento, o homem ainda estava com o pênis azul escuro, devido ao acúmulo de sangue, três dias depois do acidente.
O inchaço e a tonalidade azulada do pênis depois da fratura levaram os médicos especialistas neste tipo de atendimento a comparar o sintoma com a aparência de uma berinjela. O homem teve que ficar internado por cinco dias, mas hoje tem um órgão sexual funcional.
Como ocorre
Os urologistas alertam que essa posição, embora não seja fisicamente tão exigente, é perigosa por deixar o pênis ereto em risco constante de atingir os ossos do períneo e acabar sendo rompido.
Além de associada à intensidade do ato sexual, a fratura de pênis é mais comum entre homens já em maturidade sexual, entre 30 e 50 anos.
Embora o pênis não tenha ossos, as lesões graves nele são consideradas fraturas pela literatura médica. Tecnicamente, o que ocorre é que as cavidades que armazenam sangue no membro se rompem com o impacto, causando sangramento e deformação do órgão, além de uma dor severa. Em alguns casos, os acidentes podem alterar definitivamente a forma e até o funcionamento do pênis.
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