Estado garante segurança e TRE desiste de solicitar forças federais para eleições deste ano no RN

02 de Setembro 2022 - 09h25

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE/RN), desembargador Cornélio Alves, afirmou nesta sexta-feira (2) que, nas eleições deste ano, o órgão não vai solicitar o apoio de forças federais para o reforço da segurança. O presidente Jair Bolsonaro assinou, em agosto, um decreto que autoriza a atuação das Forças Armadas nas eleições deste ano, em ações para garantir a votação e a apuração do pleito.

Conforme dito por Cornélio, o Governo do Estado garantiu que conseguiria manter a "paz" no estado, diante dos riscos enfrentados em possíveis casos de violência no dia da votação. Em contato com a executiva estadual, Fátima Bezerra (PT), o desembargador recebeu uma palavra de convicção de que a Polícia Militar e as demais forças do Estado têm a capacidade de sustentar a segurança durante o pleito.

"Há anos que a Justiça Eleitoral convoca forças federais. Já é até uma rotina. Este ano, nós estamos com um quadro diferente. Vários municípios solicitaram forças federais. Um requisito que utilizamos é escutar o governador para saber se as forças estaduais têm condições de tranquilizar as eleições, no quesito da segurança. Ela respondeu afirmativamente e disse que PM e as demais tem condições de dar total segurança ao pleito. Então, isso afasta quase que completamente a possibilidade de requisitar força federal. Eu, sinceramente, se a governadora disse que a polícia tem essas condições, eu acredito. A Paraíba faz eleições só com forças estaduais", relatou em entrevista à InterTV Cabugi.

Recentemente, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como maneira de conter atos de insegurança no dia das Eleições, aprovaram, de forma unânime, a proibição da circulação de pessoas portando armas nos locais de votação, nas seções eleitorais e em outras localidades eleitorais no dia da eleição.

 primeiro turno das eleições será em 2 de outubro e o segundo, em 30 de outubro. Serão escolhidos os representantes políticos para cinco cargos: presidente da República, governador, senador, deputado federal, deputado estadual e deputado distrital.

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