Ex-ministro da Justiça de Bolsonaro tinha coleção com mais de 50 pássaros silvestres em casa
Investigado por suposta participação nos atos antidemocráticos ocorridos no dia 8 de janeiro, em Brasília, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do Governo Bolsonaro, Anderson Torres, acabou sendo acusado de outro crime.
O Ibama e o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) apreenderam 55 pássaros na casa do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres, em Brasília, nesta terça-feira (18). Torres está preso há mais de três meses por suspeita de omissão em relação à invasão das sedes dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro.
Após a apreensão, as gaiolas com os animais foram colocadas num caminhão (veja no vídeo acima). Entre as espécies recolhidas estão 45 bicudos, três canários-da-terra, dois tiês-sangue, quatro curiós e um azulão.
O ex-ministro foi autuado em R$ 52,5 mil por ter prestado informação falsa em um sistema de controle e em R$ 2.000 por mutilação de pássaro da espécie bicudo.
As autoridades foram até a residência de Torres após terem investigado irregularidades no Sistema de Controle e Monitoramento da Atividade de Criação Amadora de Pássaros (Sispass), iniciada no âmbito da operação Gênesis.
Em novembro de 2022, durante uma inspeção num criador amadorista no DF, agentes ambientais encontraram uma ave marcada com anilha que, pelo sistema, deveria estar sob responsabilidade do ex-ministro mas não era usada em nenhum animal.
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