Exportações no RN atingem quase 200%, o maior valor em 12 anos

18 de Abril 2022 - 15h12

As exportações no Rio Grande do Norte registraram um aumento maior do que 191% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período em 2021. Os dados são do governo federal e foram divulgados pelo G1 RN. 

O equivalente a US$ 214 milhões contra US$ 73,4 milhões no mesmo período do ano passado foi registrado entre janeiro e março. Este foi considerado o maior valor para o trimestre da histórioa desde 2011. Nos três meses, as importações tiveram aumento recorde e alcançaram cerca de 
US$ 126 milhões.

O principal responsável pelo aumento das exportações no Rio Grande do Norte são os combustíveis. A venda do produto para o mercado externo representou 48% do total no setor potiguar, com um valor de US$ 102,36 milhões nos três primeiros meses do ano. O trimestre registrou uma venda de cerca de 55% do total de combustível exportado pelo estado ao longo de 2021.

As frutas também foram destaque, já que o agronegócio registrou um aumento de 30% nas vendas para o exterior, ao longo do primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2021.

No total, foram exportados US$ 51 milhões contra US$ 39,9 milhões no primeiro trimestre do ano passado. Mesmo assim,  a participação das frutas no total das exportações potiguares caiu de 32% no acumulado de 2021 para 24% no primeiro trimestre deste ano.

O Rio Grande do Norte ainda foi responsável por importar produtos ligados à área da indústria, como geradores de energia elétrica. O trigo e o centeio também se destacaram nas importações. 

Enquanto vende a maior parte de seus produtos para Singapura (48%), Estados Unidos (13%), Países Baixos (8%), Espanha (6,4%), Reino Unido (6,3%) e Gana (4,6%), o Rio Grande do Norte importa principalmente da China (63%), Argentina (11%) e Estados Unidos (9,3%).

Apesar do aumento do comércio internacional, o estado representou apenas 0,3% das exportações brasileiras nos primeiros três meses do ano. Em 2021, o percentual era de 0,2%.

Foto: Getúlio Moura/Petrobras/Divulgação. 
 

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