Fábio Faria critica condução da CPI da Covid: "Faltou mais credibilidade"
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou, durante entrevista ao programa Meio Dia RN, apresentado por Bruno Giovanni, na 96FM, que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid não seguiu um rumo em direção à credibilidade. De acordo com Fábio, o secretário-executivo do Consórcio Nordeste, Carlos Gabas, deveria ter sido convocado para responder sobre a compra frustrada de quase R$ 50 milhões em respiradores para os estados da região. Assista:
"Faltou para a CPI ter mais credibilidade olhar para cá. Chamar Carlos Gabas. Procurar saber o que aconteceu com os respiradores do Nordeste. Aí você precisaria ser como na imprensa: falar bem e falar mal, para não ser chapa branca", disse.
Gabas já teve seus sigilos telefônico, telemático, bancário e fiscal quebrados pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN). O secretário-executivo permaneceu em silêncio o tempo inteiro da sessão, em que foi intimado, como investigado, a depor na CPI, no dia 6 de outubro. Carlos Gabas conseguiu junto ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) um habeas corpus que o deu o direito de não responder os questionamentos para "não gerar provas contra si".
O secretário-executivo é visto como peça fundamental para que a CPI possa buscar explicações do Consórcio Nordeste sobre a compra frustrada de respiradores durante a pandemia que custou cerca de R$ 4,9 milhões ao RN por 30 respiradores e de R$ 48 milhões ao Consórcio Nordeste por 300.
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