“Família do Agro” fatura R$ 50 milhões com fazendas de maconha

21 de Fevereiro 2024 - 11h28

A Polícia Federal (PF), com apoio do Grupos de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público da Bahia (MPBA), deflagrou, na manhã desta quarta-feira (21), a Operação Kariri, que investiga uma organização criminosa envolvida em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

A operação identificou uma família que se reestruturou na cidade de Feira de Santana (BA), após sair de Pernambuco, onde começou uma empreitada com cultivo ilícito de maconha.

As investigações começaram em 2019. As equipes registraram três flagrantes, por meio dos quais apreenderam mais de uma tonelada da droga, além de roças de maconha erradicadas. Dessa forma, os policiais identificaram o responsável pela organização e por toda a cadeia de lavagem de capitais.

A PF detalhou que o lucro obtido pela organização criminosa era revertido na compra de imóveis de alto valor para toda a família e pessoas próximas que forneciam contas bancárias, a fim de tentar dificultar o rastreio do dinheiro pela Polícia Federal. Além disso, os investigadores identificaram cinco fazendas do principal alvo da investigação que estão em nome de terceiros.

A Justiça expediu sete mandados de prisão e 20 de busca e apreensão, além de ordens de bloqueio de contas bancárias e bens que podem chegar a, aproximadamente, R$ 50 milhões. Entre eles, há seis imóveis de alto padrão e cinco fazendas, na Bahia e em Pernambuco.

Aproximadamente 100 policiais cumprem as ordens judiciais nas cidades de Feira de Santana, Salvador (BA), América Dourada (BA), Morpará (BA), Ibititá (BA), Muquém do São Francisco (BA), Brasília (DF), Ibimirim (PE) e São Paulo (SP). A informação é do Metrópoles.

Os envolvidos devem responder pelos crimes de tráfico de entorpecentes, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

 

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