O Flamengo é tricampeão da Libertadores - terceira final da competição em quatro anos, somando agora os títulos de 1981, 2019 e 2022. O rubro-negro iguala feitos de Santos, São Paulo, Grêmio e Palmeiras, mas com o acréscimo de ser este um título invicto.
A vitória de 1 a 0 sobre o Athletico/PR, veio no finalzinho do primeiro tempo, gol de Gabriel Barbosa, na partida deste sábado, realizada no estádio Monumental de Guayaquil, no Equador.
E o jogo? Surpresa. Felipão mostra sim evolução, que coisa, e justo quando pensa em encerrar seu ciclo. Ele alterou seu jeito de jogar, encheu sem meio-campo, marcação bem feita, mas, reconheçamos, com boas opções de ataque e sim assustou ao Flamengo, até mesmo, sem paixão, abrir o placar.
Criou pelos menos três ótimas situações de gols. Segurou sim o rival, mas foi prejudicado pela expulsão, injusta, para mim, do Pedro Henrique. Não foi um carrinho de cartão, acho. E o gol do Flamengo, das raras vezes que chegou, ainda saiu no primeiro tempo, aos 48 minutos.
Na volta para o segundo tempo, Felipão ainda tentou remendos. Mas foi aí que começou a ser determinante o talento de jogadores como Everton Ribeiro, melhor em campo. O Flamengo foi senhor absoluto e criou para fazer pelo menos mais uns dois gols, creio.
Para encerrar, já tinha dito e escrito isso antes, o Flamengo de Dorival já é mais previsível e menos difícil de ser parado, mas ainda é, de longe, o melhor time do Brasil.
PS: não esquecer, claro, a menção muito honrosa ao potiguar Ayrton Lucas,ala esquerda, natural de Carnaúba dos Dantas que, assim como Reinaldo Francisco, natural de Parnamirim, em 1981, entra para os anais da história do clube de maior torcida do Brasil. Ele substituiu Felipe Luís, ainda no primeiro tempo, e fez ótima partida.
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