França joga menos, mas elimina Inglaterra; Marrocos segue fazendo história

10 de Dezembro 2022 - 23h34

Um jogo de resultado injusto. Na pior das hipóteses, a Inglaterra merecia ir para a prorrogação. E o Kane? Perdeu a penalidade do empate.

E o fraco juiz brasileiro ainda deixou de dar um terceiro, que seria o primeiro, quando o próprio Kane levou mum trançapé de Upamecano e o Sampaio não teve coragem e nem o VAR entrou em ação.

Um duelo é que não brilhou tanto a estrela de Mabappé, mas sim do goleiro Llouris, que travou e venceu duelo com o seu companheiro Kane.

Os gols da França, diria, daqueles lances pouco prováveis. O primeiro um chutaço de fora da área, do Tchouaméni, até sem o apooio e impulsão necessárias, mas deu certo. No segundo, de cabeça, de Giroud, o cruzamento-passe de Griezman veio de longe e pegou a defesa mal colocada. A bola ainda desviou no ombro do defensor. Achei injusto o resultado.

Marrocos faz história

E o outro entregador de camisas que fez história barrando CR7? Ficou pelo caminho. Vítima do que consideram uma zebra histórica. Eu, não. Marros foi melhor, mais efetivo e organizado.

Sofreu certa pressão, sim, mas seria natural.  Marrocos venceu Portugal por 1 a 0 com um gol de En-Nesyri no primeiro tempo e levou a seleção africana para a semifinal pela primeira vez na história.

O 'inteligente' Fernando Santos, treinador, a exemplo de Roberto Fernandes, terminou a partida como cinco atacantes em campo. E daí? O goleiro Bono se consagrou.Não faltaram tentativas, mas o placar premia a seleção que conseguiu aplicar melhor a própria estratégia.

Marrocos ainda desperdiçaria uma chance clara de matar a partida no finalzinho. Confesso que vendo esse time de Portugal jogando, na saída, transição lentíssima, me lembrei do Brasil de Tite.
 

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