Futebol do Brasil é tomado por executivos e seus treineiros estrangeiros ou de "grife"
O assunto veio à baila no Jogo Rápido, um torcedor ou torcedora falou sobre o esquecimento, o quase alijamento de nomes de treinadores com serviços, bons serviços prestados e títulos conquistados. Foi citado Oliveira Canindé, aquele mesmo que comandava o América naquele histórico 5 a 2 no Flu, no Maraca, campanha maravilhosa da Copa do Brasil de 2014 e campeão do Nordeste com o Campinense.
O Flávio Araújo, o Roberto Fernandes, e o sempre lembrado por mim, nosso Francisco Diá, dos milagres de levar o quase rebaixado Icasa ao vice-campeonato brasileiro; o milagre duplo em 2009 com o Alecrim subindo para a Série C e salvando o América do rebaixamento, sem falar nas suas outras inúmeras conquistas de títulos e acessos, assim como do Roberto, Oliveira e Araújo, entre tantos outros.
Hoje quem manda no futebol são os executivos de grife e seus treinadores escolhidos a dedo, assim como os que afundaram o América - Thiago e Dado - e os dois que enterraram o ABC - Marchiori e Allan Aal. E o América, não sei sob o conselho de que maluco que queria contratar o Marchiori pagando a ele três dígitos, e ele recusou. Parece brincadeira de mau gosto.
Quem faz esse tipo de proposta, quem enxerga qualidade nesse tipo de treinador não merece confiança e, por isso, prevejo um futuro não tão promissor em nosso futebol. Até porque o cara passou em Natal, todo mundo sabe de sua conduta e a prova cabal de sua cegueira quando ficou sob sua responsabilidade formar um time para disputar a Série B.
É, os velhos treinadores não serverm. Trago o exemplo clássico de Luxembrugo, que criou a figura do analista, entre tantas novidades táticas, mas hoje, no nosso futebol, é considerado ultrapassado, assim como o Dorival, até a lição dada por ele no comando do São Paulo. Poderia citar também o Levi Culpi, o Geninho, Givanildo Oliveira, Wagner Mancini, Mano Menezes, entre tantos que vêm perdendo espaço.
São os exemplos da loucura que se transformou o nosso futebol invadido por estrangeiros sem currículos, que brilham por conta de elencos milionários, ou o time de almofadinhas falantes, marketeiros forjados nos cursos da CBF seguindo a cartilha ultrapassada, essa sim, e covarde de Carlos Alberto Parreira. Pobre futebol do Brasil!
*Geninho e Givanildo Oliveira resolveram se aposentar.
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