Governo Lula assume meta de acabar com o IPI na reforma tributária, diz Alckmin
Trabalhar para acabar com a cobrança do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) foi um dos compromissos assumidos pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, nesta segunda-feira (16), com representantes da indústria e diretores da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
Convidado a participar da primeira reunião do ano da diretoria da entidade, Alckmin destacou o fato de o IPI não ter sido incluído na lista de medidas fiscais do Ministério da Fazenda apresentada na semana passada. Por isso, disse que o próximo passo será buscar o fim do tributo, como pede há anos o setor industrial, por meio de uma reforma tributária rápida.
"Tinha a possibilidade de ser cancelada a redução de 35% do IPI, e conseguimos que isso não fosse incorporado [nas medidas fiscais]... A próxima meta é acabar com o IPI, e acabar com IPI é pela reforma tributária", declarou o vice-presidente.
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Alckmin definiu a reforma tributária como "central" para promover o crescimento do PIB (produto interno bruto), por meio da simplificação da cobrança de impostos.
Ele lembrou que há duas PECs (propostas de emenda à Constituição) em tramitação no Congresso, que podem ser "aperfeiçoadas". "Tudo o que é PEC tem que ser rápido, tem que fazer no primeiro ano", disse, ao defender a aprovação da reforma ainda no primeiro ano do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
R7
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