O músico Luiz Carlos Justino, que foi inocentado pela Justiça do Rio depois de ter sido preso em setembro de 2020 por um assalto à mão armada que não cometeu, voltou a ser detido pela polícia por conta da mesma situação. Em 2020, ele chegou a ficar preso por cinco dias.
Na noite de segunda-feira (22), depois de voltar de uma partida de futebol com amigos em Charitas, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, ele foi parado em uma blitz do programa Segurança Presente.
Uma consulta ao sistema do Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, do Conselho Nacional de Justiça, apontou que constava um mandado de prisão em aberto para o músico ainda sobre o caso no qual ele foi inocentado. Ele foi conduzido para a 79ª DP (Jurujuba) e depois liberado.
O músico disse que teve que provar, novamente, que não era bandido e que na época que foi absolvido tudo seria retirado do sistema. Ele conta que chegou a ser parado outras vezes mas, pela grande repercussão do caso, era liberado.
"Na época, eu fui parado duas vezes. Mas eu falava que era o Justino e era liberado. Mas, dessa vez, eu falei e não adiantou. Então agora eu tenho que ficar em casa. Como eu vou comprovar? Meu nome é Luiz Carlos da Costa Justino. E eu nem quero ser o Justino, de tão pesado que ficou", disse o músico.
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