Homem que agrediu trans é indiciado por racismo, coação de testemunha e lesão corporal
O homem que agrediu a trans, Luara Beyts, de 28 anos, foi indiciado por racismo, coação de testemunha e lesão corporal. O delegado da Polícia Civil Frank Alburquerque concluiu nessa quinta-feira (9) o inquérito contra o agressor, que foi preso na operação "Dignidade" no último dia 4.
Agora, o processo será encaminhado para o Ministério Público, que deve analisar se vai encaminhar denúncia à Justiça.
O crime aconteceu no início deste mês. Luara trabalhava, na Cidade Alta, em Natal, quando levou um soco. Na hora do crime, a vítima foi à delegacia e ouviu do agressor que apanharia novamente por ser homossexual.
Após ter sido liberado pela polícia, na primeira vez que foi levado, o homem teria ido até a loja e ameaçado outras funcionárias do mesmo estabelecimento em que a trans trabalhava.
Apesar de ter sido agredida, Luara já declarou que não guarda raiva e nem rancor do agressor. Conforme dito pela vítima, ela "apenas quer que a justiça seja feita".
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