As vendas do comércio varejista brasileiro recuaram 1,3% em setembro, após terem registrado a pior queda do ano no mês anterior, de 3,1%, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (11). A escalada da inflação é fator determinante para o cenário, diz o instituto. Das 27 unidades da federação, 25 registraram queda nas vendas de setembro ante agosto. Os principais destaques são: Mato Grosso do Sul (-3,9%), Santa Catarina (-3,6%) e Rio Grande do Norte (-3,4%).
Já no comércio varejista ampliado, houve queda em 23 delas, com destaque para: Mato Grosso do Sul (-4,7%), Tocantins (-4,0%) e Maranhão (-3,6%).
O resultado veio bem pior que a mediana das expectativas do mercado, que apontavam queda de 0,6 ponto percentual.
Trata-se da segunda queda mensal consecutiva. No ano, o varejo acumula crescimento de 3,8% e nos últimos 12 meses, alta de 3,9%.
Na comparação com setembro de 2020, a queda foi de 5,5%, também a segunda seguida. No mês anterior, o recuo havia sido de 4,1%.
A maior contribuição negativa para a atividade do setor, devido à relevância que tem nos cálculos, foi veio do grupo Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,5%). Esse segmento foi duramente atingido pela escalada dos preços.
Além dessa, seis das oito atividades pesquisadas tiveram taxas negativas em setembro, com destaque para Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-3,6%), Móveis e eletrodomésticos (-3,5%), Combustíveis e lubrificantes (-2,6%).
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