Inveja? Especialista analisa declarações de Simaria sobre Simone

20 de julho 2023 - 10h18

Um entrevista de Simaria falando sobre o sucesso de Simone Mendes com a música Erro Gostoso chamou a atenção de internautas, que acharam que uma irmã estava com inveja da outra. O auê nas redes sociais foi tanto que as imagens chegaram às mãos do psicanalista e analista comportamental, Ricardo Ventura, que resolveu dar seu “veredicto”.

O especialista em linguagem silenciosa, que é dono de um canal no YouTube e perfis nas redes sociais chamados Não Minta Pra Mim, analisou o comportamento de Simaria e, ao fim, respondeu se houve ou não sentimento ruim nas falas dela.

Logo de cara, ao abordar Simaria, o repórter afirmou que a Simone Mendes está no topo das paradas com a música Erro Gostoso e quis saber se Simaria esperava isso. Imediatamente, a primeira reação da cantora chamou a atenção de Ventura, que analisou:

“Ela já começou a fazer um sorriso social, um sorriso que tá estampado ali, o dente tá até secando. E já meteu um não [com a cabeça], um desvio de tronco, olhou de cima pra baixo, um desdém, tipo ‘isso não me incomoda'”, iniciou.

Em seguida, Simaria afirma que fica feliz com o sucesso de Simone, mas não é bem assim: “[Ela fala] ‘eu fico feliz’, com nojinho, um asco”, afirmou Ricardo Ventura.

Na sequência, a cantora é questionada se esperava que Simone faria sucesso tão rápido e ela responde que com certeza, abrindo os olhos, “porque os compositores da dupla continuam escrevendo pra ela”. O psicicanalista, então, avaliou: “Um espanto [abrindo os olhos] que é fora do time, não foi um marcatexto”.

Ao ver a resposta de Simaria sobre os compositores, Ricardo Ventura disse que ela fez um movimento com a boca que indica desdém: “Mudou até o timbre de voz, a tonalidade”, comentou ele, afinando a voz.

E a entrevista seguiu, com a cantora falando sobre o dom dos compositores: “Então não tem como dar errado, os caras são incríveis”. Nesse momento, ela fez um movimento de contorção do nariz e Ricardo Ventura declarou:

“Isso daqui é nojo? Não. É um marcatexto, aqui não é nojinho, diferente do primeiro nojinho que foi muito mais rápido e involuntário. E olho o desdém. [Ela pensa] ‘claro, a letra é boa porque os compositores são os mesmos'”, garantiu.

E Simaria continuou: “Então, pra mim, eu fico toda feliz. Eu quero que ela cresça, que ela siga o caminho dela, que ela vá. E ela tá indo e eu fico felizona”. Mas a afirmação não convenceu o especialista em linguagem corporal: “Agora, quando [fala] tipo, ‘que ela vá’, não tem intensidade. [Ao falar ela tá indo] ela desviou o tronco assim [repentinamente]”.

E, na última declaração, a irmã de Simone tenta mostrar um entusiasmo ao falar sobre o dia em que a ex-parceira consiga atingir o topo máximo: “Se um dia ela for a número um, carai, que massa, é vitória minha. Simone é minha irmã, faz parte do meu sangue, minha gente”. E Ventura fez um sinal de mais ou menos com a mão e contou: “[Simaria] olha pra baixo, esquiva. Vitória minha? Aí foi um ato falho, vitória da sua irmã. E aí, um nojinho [fez uma careta]”.

Ao fim das falas da artista, Ventura deu sua palavra final: “Ela tá desconfortável? Tá. Porque elas são cantoras, elas disputam a mesma fatia de mercado, elas estão disputando os fãs, queiram ou não queiram. É normal, teve um grande desconforto com essa pergunta. Mas, agora, ela quer o mal da irmã dela? Aí são outros 500”.

O especialista ainda fala sobre essa disputa: “De novo, pessoas competitivas, que querem o pódio, elas querem o pódio. [Falam] ‘ah, mas quando o amigo atinge’. Ótimo, você vai ficar feliz com o amigo, mas vai ficar infeliz consigo mesmo porque você quer aquela posição também. O que não pode é transformar isso em ódio, transforme [em pensamento] ‘ah, já que eu não tenho, o outro não vai ter’. Aí não, isso é corromper, puxar o tapete, maldade”.

E finaliza: “Eu não vi maldade na resposta dela, vi um desconforto. Ainda mais ela, que é extremamente proativa, competitiva, workaholic. Ela tá com um ciuminho de falar ‘queria eu estar lá. É isso mesmo. Show, é minha irmã, mas eu também queria estar lá’. Simples assim”.

Metrópoles

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