Investigação da Polícia Civil conclui que tiro que matou grávida foi disparado por PM

13 de Dezembro 2021 - 19h34

A Delegacia de Homicídios da Capital já concluiu que um policial militar foi o responsável pelo tiro que matou Kathlen Oliveira Romeu, jovem de 24 anos que estava grávida, em junho de 2021. A morte aconteceu no Complexo do Lins. O inquérito deve ser encerrado até o início de 2022.

A informação está no laudo da reprodução simulada do caso e foi confirmada pelo g1 nesta segunda-feira (13). A investigação da Polícia Civil, até o momento, não consegue determinar quem efetuou o disparo.

O Ministério Público denunciou cinco policiais por terem alterado a cena do crime; o capitão da PM Jeanderson Corrêa Sodré, o 3°sargento Rafael Chaves de Oliveira e os cabos da PM Rodrigo Correia de Frias, Cláudio da Silva Scanfela e Marcos da Silva Salviano.

Na mesma denúncia, é explicado que os cabos Rodrigo Correia de Frias e Marcos da Silva Salviano efetuaram disparos. Um tiro atingiu Kathlen, matando-a no local.

“Integrantes do Grupamento Tático de Polícia Pacificadora (GTPP) da 3ª UPP do 3º BPM, envolveram-se nas circunstâncias da morte da vítima KATHLEN ao terem os denunciados FRIAS e SALVIANO efetuado disparos de arma de fogo, com o armamento acima descrito, a partir do chamado Beco do 14, tendo sido a vítima atingida na Rua Araújo Leitão, paralela ao referido beco”, diz a denúncia do MPRJ junto à Auditoria de Justiça Militar, assinada pelo promotor Paulo Roberto Mello Cunha

G1.

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