Irã rebate acusação de ajudar Hamas em ataque terrorista a Israel

09 de Outubro 2023 - 11h59

O Irã condenou e rebateu as acusações de que teria auxiliado no planejamento do ataque terrorista à Israel, de autoria do grupo Hamas, no último sábado (7/10). “As acusações quanto ao papel iraniano são baseadas em motivos políticos”, afirmou o porta-voz Nasser Kanani, durante coletiva de imprensa. A informação é do Metrópoles.

Kanani também reforçou que o Irã não intervém na tomada de decisões de outras nações, “incluindo a Palestina”, da qual o Movimento de Resistência Islâmica, conhecido como grupo Hamas, faz parte.

“A resistência da nação palestina tem a capacidade, a força e a vontade necessárias para se defender, defender a sua nação e tentar recuperar os seus direitos perdidos”, afirmou o porta-voz Nasser Kanani.

Contudo, há indícios fortes de que o Irã faz parte de uma rede de financiamento do Hamas.

As afirmações de Kanani decorrem da notícia divulgada pelo Wall Street Journal, cujas fontes afirmaram que os oficiais da Guarda Revolucionária do Irã teriam colaborado com o Hamas por dois meses, no objetivo de coordenar uma invasão ao território israelense. Teriam feito parte quatro grupos apoiados pelo Irã, sendo Hamas, Hezbollah, Jihad Islâmica e mais um movimento.

“O Irã apoia a defesa legítima da nação palestina. (…) O regime sionista e os seus apoiadores (…) devem ser responsabilizados nesta questão”, afirmou o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, em pronunciamento dirigido à nação palestina.

Israel x Hamas: saldo até o 3º dia de conflito

São, ao todo, 100 mil soldados israelenses reposicionados na fronteira com a Faixa de Gaza, com tropas espalhadas por sete ou oito pontos, de acordo com o porta-voz. Além disso, são quatro divisões instalas no sul do país, e o governo alegou ter atacado 500 alvos do grupo Hamas e da Jihad Islâmica.

Os dados oficiais superam os 700 mortos em no país, 413 deles sendo de civis. A expectativa é que o número suba.

O balanço do conflito indica, até o momento, ao menos 1,2 mil mortos: 700 pessoas em Israel; 493 na Faixa de Gaza; e 7 na Cisjordânia. Os feridos já passam de 4,5 mil, 2,2 mil confirmados em Israel e 2,3 mil palestinos. O Hamas teria mais de 100 reféns.

 

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