João Grandão foi baleado porque atirou em policiais e responderá por tentativa de homicídio, afirma PF

20 de Setembro 2024 - 12h17

Após 48 horas de silêncio, a Polícia Federal divulgou uma nota oficial para detalhar a operação que resultou na prisão do ex-policial militar João Maria da Costa Peixoto, conhecido como João Grandão. Em texto conjunto assinado tambémpela Polícia Civil do RN e pela Receita Federal, foi informado que João Grandão responderá por tentativa de homicídio contra policiais. 

Segundo a nota, na noite de quinta-feira (19), o ex-policial militar João Maria da Costa Peixoto, conhecido como João Grandão, foi transferido unidade prisional estadual, na qual ficará internado na enfermaria da unidade. Inclusive, a 96 FM apurou que foi montado um forte esquema de segurança para a transferência, porque receio que houvesse alguma tentativa de resgate. 

Conforme as investigações, João Grandão é suspeito de participar de uma escolta de carga contrabandeada de cigarros e de ter atirado, na manhã da última quarta-feira (18), no município de Monte Alegre/RN, contra agentes da Divisão Especializada em Combate ao Crime Organizado (DEICOR/PCRN) e da Receita Federal. A Polícia Civil reagiu à injusta agressão, e João Grandão foi baleado durante o confronto, e após ter dado entrada no pronto socorro Clóvis Sarinho, foi flagranteado por contrabando e tentativa de homicídio qualificado.

A ação inicialmente visava a fiscalização de mercadorias contrabandeadas principalmente cigarros de origem estrangeira, integrada pelos órgãos citados, quando três homens em um veículo dispararam contra as equipes da Polícia Civil e da Receita Federal, gerando intenso tiroteio. Na ação, um agente da Receita Federal e um policial civil da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor) foram atingidos, mas felizmente não correm risco de morte.

A operação resultou também na apreensão de um caminhão que transportava mais de 300 caixas de cigarros ilegais. Um suspeito foi preso nas proximidades do local, em uma área de mata próxima à RN002, em Monte Alegre. Ele era o motorista do caminhão de carga. O caso segue sob investigação e a Polícia trabalha a fim de identificar os outros suspeitos.

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